talvez porque desistir também seja um ato
deponho as armas
e deslizo entre o mínimo:
veredas
sussurros
um quadro antigo preso
na retina do tempo.
como isto de sermos
senão por aquilo que se denega:
os objetos do porão.
remanejar
à faca sem gume
à boca já seca
à semente já rota
um passo atrás
para o futuro.
20.6.20
16.6.20
22.2.20
12.2.20
Se eu não terminar ungido
Se eu não correr do perigo
Se eu não rezar só por egoísmo
Se eu dormir sem sonhos
Se eu não abraçar o inimigo
Se eu não amar por vaidade
Se eu me envaidecer sozinho
Se eu cuspir o excesso
Se eu não me abster do hálito da noite
Se eu não sorrir de desespero
Se eu não desesperar na morte
Já está bom.
Se eu não correr do perigo
Se eu não rezar só por egoísmo
Se eu dormir sem sonhos
Se eu não abraçar o inimigo
Se eu não amar por vaidade
Se eu me envaidecer sozinho
Se eu cuspir o excesso
Se eu não me abster do hálito da noite
Se eu não sorrir de desespero
Se eu não desesperar na morte
Já está bom.
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